Compositor: Fher Olvera
Com dúvida eu pensava se o faria
Se havia volta à vida
O reflexo sedutor do espelho, tinha que atravessá-lo
O toco com a ponta de meu medo
Que se funde no mercúrio do cristal
O cruzo e a deixo para trás.
Não há volta, é tão fatal
Preso
Em um espelho azul
O que vou fazer meu Deus?
Estou perdendo a razão
Preso
Fundido
Em outro tempo
Em outra dimenção
Vou caminhando pelo corredor
Do monastério medieval
O padre Aurélio me disse, bem vindo, entre logo
Tudo o que vê é seu, eu lhe darei de presente
Me disse sem piedade: você pode chegar até aqui e jamais poderá
Escapar
Uoooh uoooh
Por pecar e blasfemar
Com a vida pagarão
Preso
Em um espelho azul
O que vou fazer meu Deus? Estou perdendo a razão, preso
Fundido
Em outro tempo
Em outra dimenção
Caindo, fugindo
Eles estão equivocados
Maligno, mesquinho, fui acusado por um frade bisantino
E no rio
A matilha dos frades me seguia
Prenderam-me, golpearam-me
De volta à abadia
E no patio do convento os exorcistas gritavam para mim
Não há como evitar a fogueira, não façam isso
Não me matem, por piedade (não)
Não me matem, por piedade (não)
Não me matem, por favor (não)
Não, por piedade (não)
Por piedade, meu deus